sábado, 17 de outubro de 2009

BIBLIOGRAFIA

ABBAGNANO.N.,Visalberghi- História da Pedagogia. Lisboa: Livros Horizonte, 1982, 4 vol.

MORENO, J.M.-Historia de la education. Madrid. Biblioteca de Innovation Educativa, 1971

ESTRELA, A.-Pedagogia. Ciência da Educação? Porto: Porto Editora 1992.


GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos, aplicações à prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2001

SOUZA, Audrey Setton Lopes de. Psicanálise e Educação: lugares e fronteiras. In.: OLIVEIRA, Maria Lúcia de (org.). Educação e Psicanálise: história, atualidade e perspectivas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

TENDÊNCIAS FUTURAS


BELTRAN:
- O foco de interesse passará para o processo de Aprendizagem, valorizando-se o carácter activo e único do sujeito da aprendizagem, que foi durante muito tempo considerado como passivo.
- Acentua-se a interacção entre professores, alunos, meio escolar, contexto social.
- Interpretação dos diferentes contextos de aula tendo em conta os contextos mais amplos onde se inserem.
- Prevalência de estudos de variáveis modificáveis
- Prevalência de modelos prescritivos, em vez dos descritivos. Procedendo-se à produção de instruções e recomendações para o processo de ensino-aprendizagem.

FIGURAS ILUSTRES/ MOVIMENTOS SOCIO-CULTURAIS 2


CORRENTES CONTENPORÂNEAS:

PAULO FREIRE (1921-1997)
O modelo da educação torna o aluno um mero receptor de conhecimentos que lhe são depositados. A sua proposta tem como fundamento despertar a critica dos alunos, nas suas palavras inquieta-los, para Paulo Freire a missão do professor é possibilitar a criação do conhecimento, o aluno e o professor aprendem no processo de educação, para o educador o sujeito da criação cultural não é individual mas sim colectivo, Desta forma o “Método Paulo Freire” pretende ensinar os alunos a ler o mundo, o que seria ler o mundo para escrevê-lo e depois modifica-lo, no conjunto do pensamento esta presente a ideia de que tudo esta em permanente transformação e interacção.

JEAN PIAGET (1896-1980)
A educação na visão Piagetiana: deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório- motor até ao operatório abstracto.
A escola deve partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo actividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
Para construir esse conhecimento, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas, como resultado de uma interacção.

JEROME BRUNER (1915)
O americano Jerome Bruner acredita que a aprendizagem é um processo que ocorre internamente e não como um produto do ambiente, das pessoas ou de factores externos àquele que aprende. A teoria de Bruner privilegia a curiosidade do aluno e o papel do professor como investigador dessa curiosidade, daí ser chamada a teoria da descoberta. O método de Bruner prevê estruturações das matérias de ensino, sequência de apresentação dessas matérias, motivação e reforço. Difere de Piaget em relação à linguagem. Para ele, o pensamento da criança evolui com a linguagem e dela depende. Para Piaget, o desenvolvimento da linguagem acontece paralelamente ao do pensamento, caminha em paralelo com a lógica.

FREUD (1856-1939)
A educação deve "buscar o seu caminho entre o laissez-faire e a frustração", bem como que a "missão" da "educação psicanalítica" é fazer do educando um "homem sadio e eficiente", com vistas a que não se acabe colocando "ao lado dos inimigos do progresso".
Até na própria educação e moralidade a teoria psicanalista buscou formular interpretações, problematizando assim o excesso de poder e de repressão que o processo educacional actua sobre os indivíduos, levantando a hipótese de que várias histórias que acontecem na nossa civilização estão ligadas aos tempos em que a criança está desenvolvendo um processo de aprendizagem e de interacção social. Freud não escreveu muito sobre a influência da psicanálise na educação e até chegou a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido à subjectividade do inconsciente de cada pessoa.

SAVIANI
Saviani conclui deixando em evidência a relação entre educação e sociedade e que a responsabilidade dos professores é a de transformar cada aluno seu para que cada um compreenda seus direitos e deveres para a efectivação de uma nação melhor para se viver.

CARL ROGERS (1902-1987)
Segundo as ideias de Rogers, a educação são como a extensão da sua teoria como psicólogo, em sua forma de trabalho vale-se da psicologia não directiva, centrada no cliente cabendo a este o seu sucesso relativo ao tratamento, nesta perspectiva o terapeuta é o facilitador do processo, no que diz respeito à educação, Rogers, diz que o processo se assemelha, cabendo ao professor o mesmo “papel” do terapeuta e ao aluno o de cliente, deste modo o professor tem como tarefa facilitar o processo de educação que o aluno conduz de seu modo. A teoria Rogeriana surgiu como uma terceira via entre o Behaviorismo e a psicanálise de Freud, por se basear numa concepção optimista de homem a teoria de Rogers ficou conhecida como humanista.

ABRAHAM MASLOW (1908-1970)
Teoria humanista da motivação - As necessidades básicas da criança devem ser atendidas antes que ele se envolva com o processo de ensino-aprendizagem proposto pela escola ressaltando o que afirma, a abordagem deve ser centrada no aluno sendo o professor um facilitador no processo de ensino aprendizagem como afirma também Carl Rogers.

VIGOTSKY (1896-1934)
O homem pode educar o homem. Considerando a importância da relação intersubjectiva para o crescimento individual, podemos dizer que o acto de educar só pode ser vivenciado pelo homem e que se realiza apenas no meio social. As características do funcionamento psicológico como comportamento de cada ser humano são construídos ao longa da vida do indivíduo através de um processo de interacção com o seu meio social, que possibilita a apropriação da cultura elaborada pelas gerações precedentes. Cada indivíduo deve aprende a ser um homem. Não basta apenas o que a natureza lhe dá ao nascer.


ALEXANDER LURIA (1902-1977)
O enfoque behaviorista reduz a educação e o ensino a uma simples exercitação.
O idealista acaba por ser um obstáculo para a compreensão científica da mente, visto que relega a um plano secundário as influências educativas por as considerar como um meio para acelerar ou retardar a “maturação natural” já predeterminada.
Fortemente criticado por a psicologia Soviética.

JEAN LUIS VIVES(1871-1932)
Contribui com temas importantes para as nossas reflexões acerca da educação do séc. XVI, como a afectividade, o conhecimento das aptidões de cada aluno, a idade ideal para iniciar os estudos, a pratica de exercícios físicos para a manutenção de um corpo sadio.
Demonstra um interesse especial pela alma e pela psicologia infantil. Interesse este que aparecia quando Vives aconselhava que as crianças, desde a mais tenra idade, fossem iniciadas no processo educativo.

SKINNER (1904-1990)
Proposta psico-pedagógica de Skinner
apresentações das informações em pequenas etapas (para que possa haver controle de cada avanço da aprendizagem) ;
exigência de participação activa do aluno (resposta) através de um sistema de avaliação ancorado na reprodução da resposta (o que significa a oposição de Skinner aos sistemas de escolha múltipla;
reforço imediato à resposta, no sentido de um feedback indicando acerto ou erro ;
autocontrole por parte do aluno (isto é, o aluno que responde correctamente às questões pode passar a módulos posteriores) .

ALBERT BANDURA(1925)
Segundo Bandura, auto-eficácia é a crença nas habilidades individuais de organizar e exercitar os recursos para administrar situações com vistas no futuro. Pesquisas realizadas na área comprovam a relação entre a crença de auto-eficácia do professor e os resultados consequentes na educação. Em relação à capacidade do professor em ensinar, por exemplo, é observado que, a partir de sua auto-eficácia, ele escolhe estratégias de ensino para manter o controle da aula.
Ainda de acordo com Bandura, a auto-eficácia dos professores aparenta ser um bom indicador de sucesso académico do aluno.

FIGURAS ILUSTRES/ MOVIMENTOS SOCIO-CULTURAIS


DESCARTES (renascimento):
- Preocupação em se formar um Homem como um todo;
- Trás o racionalismo “penso, logo existo”: prioridade da razão
- Importância da educação dada à mulher (ate aí só servia para a procriação)

COMÉNICO (séc. XVII)
- Educação progressiva: preocupação com a boa forma;
- Preocupação com a organização do ensino.

LOCKE
- Pai da Nova Teoria (contrapõe Descartes: o conhecimento é um resultado do individuo com as situações)


ILUMINISMO (séc. XVIII):
ROSSEAU:
- Defende a liberdade;
- Repudiava a memorização
- Pedagogia Liberal
-INICIO DE ESTUDOS SISTEMATICOS SOBRE A NATUREZA DA CRIANÇA COMO PONTO DE PARTIDA PARA TEORIAS E PRÁTICAS EDUCATIVAS. Começa-se a ver a criança não como um adulto em miniatura.

HERBART: defende a individualidade de cada criança.

FROEBEL:
- Criou o 1º jardim-de-infância
- Enfatizou o brinquedo
- Necessidade de incutir valores e ética para um desenvolvimento respeitoso
- Necessidade de haver correlação com as matérias ensinadas


FINS SEC. XIX, INICIO SEC. XX:
- Só neste período se pode falar de Pedagogia Cientifica, baseada na Psicologia e noutras ciências sociais;
- Nasce o movimento das Escolas Novas (J.DEWEY; CECIL REDDIE; T.BADLEY; FREINET…)
- Defende-se o Principio do Interesse, isto é, a não intervenção do professor, o desenvolvimento natural da criança;
- Criadas infra-estruturas para pessoas com necessidades educativas especiais;

- ESCOLA NOVA era um internato em que se fomentava um ensino globalizante (ensinamentos normais de qualquer escola, mas também trabalhos manuais, desportos, ocupações artísticas, etc…)


Propriamente em relação à Psicologia da Educação:
- Raízes Históricas espalhadas pela antiga Grécia, e que se observam ao longo de séculos, culminando na origem desta ciência por volta de 1880 e 1900 com Galton, Ebbinghaus; Hall; Hopkins.
- Situa-se então o surgimento formal da Psicologia da Educação por volta de 1903, quando foi lançado o livro de Thorndike, o qual nomeou, pela primeira vez, esta área de estudos e lhe deu corpo doutrinário. Na edição de 1913 e 1914, Thorndike concluiu que todo conhecimento da psicologia que tivesse a possibilidade de ser quantificado podia ser aplicado à educação. (Goulart, 2000)

- Edward Lee Thorndike é mesmo considerado como sendo o Pai da Psicologia da Educação:
-Procedeu a experiencias com gatos (“caixas-problema”) em laboratório para perceber o processo de aprendizagem: Aprendizagem por tentativa – erro;
-As suas experiencias conduziram a um número quase infinito de estudos empíricos;
-Destruiu muitos mitos educacionais, como por exemplo, a importância que era dada ao ensino do Latim e do Grego;
- Graças ao contributo de Thorndike o campo educacional passou a ser mais objectivo, cientifico. Passou a ser possível medir os problemas educacionais com maior eficácia.
- Posteriormente assistiu-se a uma fase de consolidação e desenvolvimento da Psicologia da Educação, surgindo novos estudiosos e experiencias.

MOMENTOS/MARCOS HISTÓRICOS


JESUS CRISTO ERA O PEDAGOGO POR EXCELENCIA:
- Surge um novo ideal educativo: educação “moral” e social;
- Figuras ligadas à educação Cristã: Clemente de Alexandria; S. Agostinho; Tomás de Aquino;
- Influência do pensamento religioso na educação:
- Catequese;
- Escolas das catedrais; dos mosteiros…únicas existentes no mundo medieval

AS PRIMEIRAS UNIVERSIDADES:
- Surgiram com as cruzadas;
- Alunos e mestres cooperam para aprender a arte de tratar os outros;
- Estudos médicos paa tratar os feridos das cruzadas;
- O surgimento da Universidade foi essencial no “combate” à voz dominante dos estudos da igreja.

ORIGENS DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Pensar na história específica da Psicologia da Educação, é de certa forma restringir a análise da sua origem aos finais do sec. XIX, inicio do sec. XX. No entanto o aparecimento desta Ciência não ocorre do nada, mas sim como resultado de um longo período histórico onde os conceitos de educação; Pedagogia; Escola, Psicologia foram surgindo.

Desde que existe Homem, existe de algum modo a tentativa de perceber o seu comportamento, através da educação.Pode falar-se em educação a respeito dos rituais de iniciação de povos primitivos; da educação como formação politica dos cidadãos das “polis” gregas, etc…
Podemos distinguir as pedagogias de povos mais ou menos longínquos: sabedoria chinesa de Confúcio; a pedagogia grega de Sócrates; Platão; Aristoteles; etc…
Seguindo uma ordem cronológica podemos elaborar uma potencial História da origem da Psicologia da Educação:


CONFÚCIO: Confucionismo
Confúcio, também conhecido como, K'ung Ch'iu ou K'ung Chung-ni , nasceu em meados dos século VI (551 a.C. - 479 a.C.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, a qual hoje é conhecida como Shantung. Foi a figura histórica mais conhecida na China como mestre, filósofo e teórico político. A sua doutrina, o Confucionismo, teve forte influência não apenas sobre a China mas também sobre toda a Ásia oriental.
ü Ideologias
Ainda jovem (cerca de 22 anos) iniciou o que pode ser considerado a primeira escola particular, pregando aqueles que o ouviam, seus ideais de conduta social, de governo e de justiça pela lei. Acreditava no valor da Educação para o povo e que através desta poderia haver igualdade entre os homens, tornando-os completos. Confúcio considerava ainda, a música chave da harmonia universal, para ele a música era um reflexo do homem superior e espelhava o seu carácter verdadeiro e desmascarava a falsidade e a hipocrisia. Confúcio também achava que a essência dos ritos devia ser espiritual mais do que física, devido à formalidade elaborada das práticas dos rituais de seu tempo.
A sua ideologia de organização da sociedade procurava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens de sua época. A sua opinião sobre o governo era que cada cidadão do estado deveria ter um título designativo ou um papel e afirmar-se neste papel no esquema da vida. Cada governante deve ser benevolente, proporcionar um bom padrão de vida para o povo e promover a educação moral e os ritos. Confúcio acreditava que a implementação dos seus pontos de vista pelo governo estabeleceria a utopia do “estado como um bem público” e prepararia o caminho para a paz entre os homens. Apesar das ideias de conformismo que possam ser atribuídas a esse pensamento, elas são erróneas. Confúcio não pregava a aceitação plena de um papel definido para os elementos da sociedade, mas sim que cada um cumprisse com seu dever de forma correcta. Já o condicionamento dos hábitos serviria para temperar os espíritos e evitar os excessos. Logo, a sua doutrina apregoava a criação de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem estar comum. A sua escola foi sistematizada nos seguintes princípios:

Ren, (humanidade - altruísmo);
Li ( cortesia ritual)
Zhi (conhecimento ou sabedoria moral);
Xin ( integridade);
Zhing (fidelidade);
Yi (justiça, retidão, honradez.

Confúcio não procurou uma distinção aprofundada sobre a natureza humana, mas parece ter acreditado sempre no valor da educação para condiciona-la. Na sua bibliografia constam três livros básicos, sendo que os dois últimos são atribuídos aos seus discípulos:
Lun yu (Diálogos, Analectos), no qual se encontra a síntese de sua doutrina.
Dà Xué (大学) (Grande Ensinamento) e
Zhong Yong (Jung Yung), ou a “Doutrina do Meio”.
Após sua morte, Confúcio recebeu o título de "Lorde Propagador da Cultura Sábio Supremo e Grande Realizador" (大成至聖文宣王), nome que se encontra registado em seu túmulo.
ü Síntese do Confucionismo
O confucionismo é um sistema filosófico chinês criado por Confúcio. Entre as preocupações do confucionismo estão a Moral, a Política, a Pedagogia e a Religião. Conhecida pelos chineses como Junchaio (ensinamentos dos sábios).


HOMEM PRIMITIVO:
- Não há reflexão, no entanto há educação, transmissão de saberes;
- Tudo é aprendido por imitação e participação em actividades mais sociais como pescar, caçar, a agricultura.
- Com a evolução do património cultural (que atravessa toda a pré-historia ate ás novas civilizações), a relação educativa (pais/filhos) deixou de ser suficiente e passou a ser uma relação pedagógica (sociedade):

- Começa a estabelecer-se um saber concreto;
- Surge a figura de um especialista para a educação;
- um local especifico de encontro;
- Tempo limite para o encontro; avaliação…
…É então assim que surge a Escola!!


GRÉCIA:
- É o primeiro povo completamente “racional” na história. Fundadores da filosofia; tentam explicar a origem das coisas racionalmente; Sociedade laica: não há domínio da religião, o pensamento é livre.
- O ser Humano é o único que pode ser educado:
- é o único ser racional;
- é o único ser livre;
- tem de ser educado de forma racional, humana
- a primeira preocupação era educar o ser humano e não o guerreiro (vencer pela razão e não pela força)
- É com Aristóteles na Antiguidade Grega que se dá a fundação da Psicologia (apesar do termo psicologia só surgir no sec. XVI). Já nesta altura Aristóteles estudou a aprendizagem.

ESCRITOS DE SOFOCLES (500 anos A.C.)
- Não há nada mais espantoso que o Homem;
- Consegue construir barcos, atravessar mares; cultivar a terra;
- Apto para a caça;
- Ensinou a si próprio a linguagem e a maneira de se comportar
- O homem embora nasça desprovido de tudo tem recursos para enfrentar tudo, só da morte não tem escapatória;
- com o seu trabalho e inteligência dominou a terra.


ANTIGUIDADE CLÁSSICA: (SEC V a.c. ao sec. V d.c.)
- Importância dos romanos que “educavam” todos os povos que conquistavam. Mas com a invasão dos bárbaros tudo terminou.

IDADE MÉDIA: (sec. V ao sec. XV)
- A única estrutura que conseguiu guardar todos os valores morais, sociais, etc... com a queda do império romano foi a igreja.
- Acção de S.Bento que fundou a ordem dos beneditinos fundando mosteiros, conventos, igrejas por toda a Europa e ai os monges tentavam ensinar a cultura que então tinha caído com a queda do império romano.

IDADE MODERNA: (sec XV ao sec XVIII)
RENASCIMENTO:
- Todos os escritos vão ser recuperados por filósofos;
- Foi o renascer da cultura clássica;
- Reforma Protestante: levado a cabo por Lutero;
- Ciência – é “inventada” no séc. XVI por Galileu com o método experimental;

IDADE CONTEMPORANEA: (séc. XIX)
- Revolução Francesa; industrial;Feminista
- Alteração da mentalidade Humana;
- Valorização da Psicologia da Educação.

TENTATIVA DE DEFINIÇÃO DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Normalmente, quando se quer falar de psicologia da educação utilizam-se enumeras expressões como: psicopedagogia, pedagogia aplicada à educação, psicologia escolar, psicologia da escola e psicologia na escola, psicologia do aluno…
Mas, podemos concluir que apesar de psicologia da educação poder ser polissémica, estas expressões anteriormente descritas, são subdisciplinas da psicologia da educação e, portanto, não têm o mesmo significado, contribuindo sim para o mesmo objectivo, isto é, para a Educação.
O domínio da psicologia da educação é constituído por um conjunto de dados que resultam da análise de estudos, de experimentações de todos os aspectos psicológicos que resultam das situações de educação.
O facto de existirem vários conceitos para psicologia da educação também se deve ao facto da palavra Educação. Esta pode referir-se à instituição educativa, aos seus conteúdos e programas, aos resultados e efeitos da acção educativa.